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CGHS LIMOEIRO E CACHOEIRINHA AINDA CAUSAM POLÊMICA

Antes

Depois

Copaíba recebe resposta da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) de Minas Gerais sobre a operação das Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) localizadas em Bueno Brandão/MG

 

Há  alguns anos,  depois de  muita discussão e

mobilização popular contrária, as CGHs Limoeiro

e Cachoeirinha foram instaladas na cachoeira do

Limoeiro  e  no rio  Cachoeirinha, ambas  no

munícipio de Bueno Brandão/MG.

 

Desde  a  época  do  projeto de  construção e a

apresentação  dos  estudos  ambientais para a

implantação desse empreendimento, em 2009,

a Copaíba acompanha de  perto  esse  processo

em  virtude  da  solicitação  da população, mas

principalmente  pelo  cumprimento  de  sua

missão institucional: de conservar e restaurar a

Mata  Atlântica  das  bacias dos rios do Peixe e

Camanducaia.

 

De lá pra cá muitos embates foram vivenciados,

desde manifestações populares, que movimen-

taram  centenas  de pessoas pelas ruas, contra

esse  empreendimento,  até  participações em

reuniões do Conselho  de  Política  Ambiental –

COPAM,  em  Varginha/MG.  Sempre  existiu  a

preocupação com a conservação dessas áreas e

com a vazão de água dos rios após a construção

dessas barragens. Desde então, após  a  instala-

ção, a  vazão  de  água  nesses  trechos  oscila

constantemente enquanto as hidrelétricas

operam.  

 

Por conta disso, frequentemente a Copaíba recorre aos órgãos ambientais competentes para saber sobre as compensações ambientais, solicitando fiscalização e a tomada de providências cabíveis caso seja contatada alguma irregularidade de operação das CGHs.

Nessa semana a Copaíba recebeu da SEMAD de Minas Gerais, em resposta a um ofício, encaminhado em 2013, o relatório encaminhado pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental - SUPRAM Sul de Minas comunicando as autuações que ambas as CGHs receberam por estarem descumprindo as exigências das licenças de operação. Dentre as autuações, consta a falta de monitoramento da vazão da água à montante e a jusante da barragem, incluindo o monitoramento da vazão residual mínima de 0,30m3/s, que deve ser mantida. Além dessas, outras irregularidades foram constatadas e estão sendo cobradas pelos órgãos públicos.

 

A Copaíba, pelo bem da natureza e consequentemente pelo bem da sociedade, sempre se posicionou contraria a instalação dessas CGHs na região, participando ativamente do Movimento Cachoeiras Vivas. Mesmo com a autorização da construção das hidrelétricas nos rios, a instituição acompanha e continuará acompanhando, em conjunto com cidadãos e empresários, o cumprimento das exigências dos órgãos ambientais, para evitar mais prejuízos ao meio ambiente.

Foto: Cachoeira do Limoeiro antes e depois da instalação da CGH

Associação Ambientalista Copaíba
Estrada  Municipal da Pedra Branca s/n

Caixa Postal 133 - Socorro - SP

CEP: 13960-000 - Fone: (19) 9 9953 8382

E-mail: atendimento@copaiba.org.br

 

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