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SAIBA MAIS SOBRE A BACIA DO RIO PEIXE

O Rio do Peixe, com vazão de 11,97 m3/s, é o principal afluente da margem esquerda do Rio Mogi Guaçu e o mais importante rio do Circuito das Águas Paulista. É fonte de abastecimento de água e o principal atrativo turístico da região. Tem suas nascentes na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais. Popularmente considera- se que sua nascente localiza-se no município mineiro de Senador Amaral-MG, mas estudos indicam a nascente em Munhoz-MG.

Em Minas Gerais, o rio do Peixe recebe o nome de rio Corrente e divide os municípios de Munhoz-MG e Socorro-SP. Já no município de Socorro, ao receber as águas do rio Cachoeirinha, vindo do município de Bueno Brandão-MG, passa a ser chamado rio do Peixe. Da sua nascente no município de Munhoz-MG, até sua foz, no Rio Mogi Guaçu, (município de Itapira-SP), o rio do Peixe, percorre 147,2 Km, banhando diretamente cinco municípios, a saber: Munhoz, Socorro, Serra Negra, Lindóia e Itapira. Sua bacia tem área de drenagem de aproximadamente 1700 km2 onde residem cerca de 275mil habitantes, distribuídos em onze municípios. Cinco dosul de Minas Gerais (Bom Repouso, Bueno Brandão, Monte Sião, Munhoz e Senador Amaral) e seis do leste paulista (Águas de Lindóia, Amparo, Itapira, Lindóia, Serra Negra e Socorro).

O rio do Peixe recebe águas de importantes afluentes, destacando-se: o rio das Antas, ribeirão Fundo, ribeirão Serra Negra, ribeirão Barreiro e ribeirão da Penha, além do rio Cachoeirinha.

A bacia do rio do Peixe faz parte do bioma Mata Atlântica e possui grande riqueza de formações vegetais. Ao longo do tempo, devido à ocupação humana, a maior parte da Mata Atlântica foi desmatada, restando hoje apenas 4% da vegetação original na bacia. Muito da devastação inicial foi provocada pela cafeicultura que, após o declínio, foi substituída por pastagens, culturas agrícolas anuais e edificações. Por força de leis e pela topografia acidentada, que dificulta o acesso, muitos trechos deixaram de ser manejados e após 30 ou 40 anos de regeneração espontânea, passaram a apresentar novamente uma vegetação nativa arbórea, agora como matas secundárias. Estas, contudo, são ainda relativamente novas e desprovidas da riqueza original de espécies.

A vegetação nativa (mata ciliar) ocupa 575,7 hectares (42,1%) da Área de Proteção Permanente (APP) do rio do Peixe, na forma de numerosos fragmentos, cuja grande maioria tem menos de 1,0 ha (aproximadamente 1 campo de futebol). Dado preocupante é que apenas três fragmentos têm área maior que 10,0 ha, sendo que o maior deles tem apenas 13,06 ha. Além de pequenos, a maioria dos fragmentos tem pouca diversidade de espécies da flora, estão desconectados e sofrem com o pisoteio do gado.

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